O que é criptomoeda?
Já pensou em investir em criptomoeda? Entenda melhor sobre esse universo e saiba por que gera tanta discussão!
Apesar de não ser uma novidade, o investimento em criptomoeda ganhou espaço na mídia e nas rodas de discussão nos últimos anos. O número de corretoras que passaram a embarcar esse ativo no portfólio também aumentou, reflexo da popularidade da moeda digital que está atraindo a atenção de milhares de investidores.
Inclusive, em abril de 2021, foi lançado na bolsa B3 o primeiro fundo de investimento de criptomoedas, com uma performance de alta de 12,93% logo em seu primeiro pregão. Com o avanço na consolidação das moedas digitais, muitos procuram entender mais a fundo o que realmente é uma criptomoeda, quais existem e se vale a pena investir nelas. É sobre isso que vamos abordar neste artigo!
O que é criptomoeda?
As criptomoedas são um nome dado às moedas digitais criadas em uma proposta de descentralização apoiada na tecnologia do blockchain, uma rede de sistemas avançados e criptografados que dão segurança às transações, até hoje inviolável. Quando falamos em descentralização, referimo-nos a um número muito menor ou mesmo à ausência de intermediários para transacionar as operações.
Dessa forma, as criptomoedas não são emitidas por nenhum tipo de organização ou governo, como ocorre com o dólar ou real. Por esse motivo, diferentemente do que ocorre em transações digitais com moedas convencionais, a criptomoeda permite transferir fundos para qualquer pessoa no mundo sem que haja a necessidade de um terceiro para intermediar a operação.
Assim, elas podem ser utilizadas com os mesmos objetivos de um dinheiro físico — em transações comerciais, para acumular patrimônio ou como meio de troca. Vale lembrar, porém, que ainda não há regulamentação para que as criptomoedas sejam usadas no arranjo de pagamentos, embora já existam projetos de lei que tentam regular essas operações. Por enquanto, elas são consideradas um ativo.
A origem das criptomoedas nos remete à criação da primeira criptomoeda: o Bitcoin. Ela surgiu em 2009 nas mãos do pseudônimo Satoshi Nakamoto. A ideia inicial era criar uma moeda digital que fosse autônoma, sem depender de instituições físicas ou regulações de governos.
Quais são as principais criptomoedas?
Após a criação da primeira moeda digital, o Bitcoin, outras criptomoedas surgiram e se tornaram relevantes no mercado financeiro. Elas funcionam com as caraterísticas e tecnologia de criptografia (blockchain). Conheça algumas das principais criptomoedas disponíveis!
Litecoin
O Litecoin, ou simplesmente LTC, foi uma adaptação do Bitcoin criada pelo cientista computacional Charlie Lee. Foram feitos alguns aprimoramentos para garantir mais velocidade e disponibilidade. Sendo uma das primeiras a serem criadas e com um volume menor para ser negociado, teve sua capitalização elevada, recebendo muitos investimentos.
Stellar
A Stellar Lumens (XLM) tem como destaque uma ferramenta que automatiza a conversão do câmbio. Dessa forma, pessoas de países diferentes podem fazer transações, e a conversão ocorre automaticamente durante a operação. Ela pode ser transacionada em diferentes moedas.
Chainlink
A proposta principal da Chainlink é funcionar como uma plataforma de contratos inteligentes — operações executadas de forma autônoma a partir de condições pré-configuradas. Além do blockchain, é composta também por uma rede externa, unidos em uma plataforma descentralizada.
Ripple
Diferentemente das outras criptomoedas, a Ripple (XRP0) não precisa de mineração, uma vez que todas as unidades já foram criadas. Assim, não é necessário tanto recurso de processamento para operar.
Ethereum
Ethereum é uma plataforma blockchain pública voltada para contratos inteligentes. O ether (ETH) é utilizado em operações dentro da plataforma. Não foi criada para ser exatamente uma moeda, mas sim uma forma de recompensar desenvolvedores que utilizam a plataforma.
Elas são seguras?
Se não há um intermediador, o que garante a segurança dessa transação para validar os valores transferidos? É exatamente a tecnologia de criptografia blockchain. Trata-se de um código bastante complexo que protege as transações registradas.
Como não há um órgão central que monitora essas transações, é necessário que haja alguém que registre e valide cada uma delas. Isso é feito por um grupo de pessoas ou empresas voluntárias que usam seus próprios recursos computacionais para gravar as transações no blockchain.
Esse blockchain examina esse gigantesco registro de transações que mantém um histórico das transações feitas com a unidade da moeda digital (o Bitcoin é um exemplo de criptomoeda que usa essa tecnologia). Assim, em cada transação, é feita uma verificação contra o blockchain para avaliar se a mesma unidade já foi usada por outro usuário, evitando fraudes.
Essas pessoas que registram as transações são chamadas de mineradores. Recebem esse nome porque, quando seus computadores conseguem fazer o registro, são remunerados com novas unidades de criptomoeda, como Bitcoin. Desse modo, a mineração cria novas unidades de Bitcoin.
Apesar desses registros, a privacidade das transações é garantida. Aliás, essa foi uma das motivações para a criação das criptomoedas. Assim, todas as informações financeiras associadas ao blockchain são privadas, pois o que é registrado não é o nome ou dados pessoais do usuário, mas sim uma chave que identifica o proprietário da unidade.
Como investir?
As criptomoedas, apesar de relativamente novas no mercado, já têm se consolidado como ativos muito atraentes para investir. Uma vez que são descentralizadas, garantem a segurança e a privacidade, despontando como uma importante alternativa de moeda.
Ao longo dos anos, o Bitcoin, por exemplo, apresentou alta valorização e pode ser negociado por milhares de dólares. Mas como investir nessas moedas digitais?
Assim como ocorre com os demais ativos financeiros, o investimento pode ser feito por meio de corretoras especializadas nesse tipo de fundo. Essas instituições, conhecidas como exchanges, oferecem cotas de fundos que podem ser negociadas em suas plataformas.
No mercado de Bitcoin, por exemplo, é possível comprar frações da moeda com valores de R$ 100,00, tornando esse tipo de investimento bastante acessível. Assim, é possível iniciar nesse mercado com relativamente poucos recursos sem precisar se expor a altos riscos.
Outra forma de investir em criptomoedas é por meio dos fundos de índice ou ETFs, negociados na bolsa. Na B3, encontramos a HASH11, a principal ETF de criptomoedas.
Por ser um tipo de investimento de maior risco, devido à alta volatilidade das criptomoedas, é importante sempre buscar diversificar a carteira de investimentos, aliando segurança com uma margem de lucro mais ampla.
A criptomoeda é certamente uma das grandes apostas no mercado financeiro dado seu forte valor potencial no mercado de pagamentos e base tecnológica. Agora que você conhece mais sobre esse ativo, já está pensando em inseri-lo em seu portfólio? Com o planejamento correto, seu investimento pode ser muito bem-sucedido.
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