Real Digital: saiba o que é e como vai funcionar?
Descubra o que é Real Digital e como essa tecnologia inovadora vai revolucionar o sistema financeiro brasileiro!
Com a crescente digitalização dos meios de pagamento, o Banco Central do Brasil anunciou o lançamento do real digital, uma moeda virtual que visa modernizar o sistema financeiro brasileiro e torná-lo mais eficiente e acessível a todos.
Esse novo projeto vai permitir que transações financeiras sejam realizadas de forma mais rápida, segura e eficiente, além de contribuir para a redução de custos e a inclusão financeira de pessoas que ainda não possuem acesso a serviços bancários tradicionais.
A proposta do real digital tem gerado muitas dúvidas e expectativas em relação ao seu funcionamento e possíveis impactos no mercado financeiro. Neste artigo, vamos entender o que é o real digital e como ele pode mudar o cenário econômico do país.
O que é o real digital?
O real digital é um projeto que tem como objetivo criar uma moeda digital oficial do Brasil. é uma iniciativa do Banco Central e deve ser lançado em breve. O projeto-piloto iniciou-se em outubro de 2022 e a previsão é que esteja disponível para uso geral em 2024.
A moeda digital brasileira, como o próprio nome sugere, será uma forma de dinheiro totalmente digital, que poderá ser usada em transações eletrônicas.
Qual é a finalidade desse projeto?
A finalidade do real digital é modernizar e democratizar as transações financeiras no Brasil, oferecendo uma nova forma de pagamento digital que permitirá a realização de transações de forma mais rápida, eficiente, segura e acessível para toda a população.
O objetivo é tornar o acesso aos serviços financeiros mais inclusivo, permitindo que mais pessoas possam participar da economia digital do país. Além disso, o real digital também tem o potencial de reduzir os custos de transação e aumentar a eficiência do sistema financeiro brasileiro como um todo.
O uso do real digital também pode ajudar a reduzir a circulação do dinheiro em papel, o que pode ser benéfico para a segurança financeira do país.
Como vai funcionar?
O real digital é um projeto em desenvolvimento pelo Banco Central do Brasil para criar uma moeda digital brasileira, baseada em tecnologia blockchain. A ideia é que a nova moeda opere em paralelo ao dinheiro em papel, com o mesmo valor e poder de compra, mas com mais facilidade e agilidade para transações financeiras.
A princípio, o real digital será emitido pelo Banco Central e a expectativa é que ele seja utilizado para pagamentos entre pessoas e empresas de forma eletrônica, além de outras possíveis funcionalidades como transferências internacionais e até mesmo pagamentos de impostos.
Na prática, as transações com o real digital serão feitas usando os sistemas de pagamentos já existentes, como o Pix ou os cartões. E poderá ser trocado pelo real físico, ao fazer saques por exemplo.
O Banco Central vai gerar códigos para cada unidade de real digital, que poderão ser armazenados em carteiras digitais. Esses códigos serão rastreáveis e seguros, facilitando a identificação de transações relacionadas à lavagem de dinheiro e a punição dos criminosos responsáveis pela prática.
Para portar um real digital, será necessário ter uma carteira em um banco ou outro agente autorizado pelo Banco Central. Essas instituições terão a custódia das unidades da moeda virtual de cada usuário.
O real digital promete trazer inovação ao mercado financeiro brasileiro e oferecer mais possibilidades de transações e serviços financeiros digitais, tornando-se uma importante ferramenta para a economia do país.
Então, qual a diferença do real digital para o saldo online que temos em instituições financeiras?
O saldo online é uma forma de registro dos reais que temos em contas bancárias ou carteiras digitais. Esse registro é feito na instituição financeira que recebeu o depósito. Já o real digital será registrado diretamente no Banco Central.
Ele também tem potencial de gerar muita inovação no mercado de pagamentos. Por exemplo, com a incorporação de smart contracts e outras tecnologias, como o Open Banking, o Real digital pode ser uma ferramenta nativa de liquidação das transações, permitindo maior flexibilidade, melhor adequação e menor custo.
Será possível fazer transações offline com o real digital?
As tecnologias que dão suporte a transações offline de moedas virtuais ainda estão em desenvolvimento. De forma que o Banco Central está atento a novas soluções que futuramente poderão permitir essas operações de forma segura e prática.
O real digital será uma criptomoeda?
Assim como as criptomoedas, o real digital terá como base a tecnologia blockchain, um sistema de registro distribuído que garante a segurança e a rastreabilidade das transações digitais.
Porém, o Banco Central do Brasil está desenvolvendo uma blockchain própria para o real digital, inspirada pela Ethereum 4, e pretende integrá-la com o Pix, o sistema de pagamentos instantâneos brasileiro.
Qual a diferença do real digital para as outras criptomoedas?
Uma das principais diferenças do real digital em relação às criptomoedas é o fato de que ele é emitido e controlado pelo Banco Central do Brasil, o que traz uma maior confiabilidade e segurança para os usuários.
Enquanto outras criptomoedas são descentralizadas e não possuem uma instituição responsável por sua emissão e controle, o real digital será respaldado pela autoridade monetária do país, o que traz mais credibilidade e transparência para o mercado.
Outra diferença relevante é que o real digital terá paridade com o real físico, ou seja, 1 real digital será equivalente a 1 Real em papel-moeda. Isso significa que sua utilização poderá ser feita em qualquer transação financeira no país, assim como o dinheiro em papel. Essas diferenças fazem com que o real digital seja uma inovação promissora para o mercado financeiro brasileiro.
É preciso considerar também que, por esse motivo, o real digital poderá ser convertido para qualquer outra forma de pagamento hoje disponível, como depósito bancário convencional ou em real físico, e poderá ser utilizado para pagamentos do dia a dia. As criptomoedas, por outro lado, têm uma aceitação limitada e dependem de intermediários para serem trocadas por outras moedas.
Na verdade, entra numa categoria diferenciada de moeda — a CBDC (do inglês Central Bank Digital Currencies) Trata-se de uma moeda emitida pela autoridade monetária do Brasil, ou seja, a representação digital da moeda soberana no país. São assim diferentes das stablecoins que não contam com regulação e são de emissão privada — por isso, menor segurança jurídica.
O real digital é uma iniciativa do Banco Central do Brasil que promete trazer diversas vantagens para o sistema financeiro e para a população. Mas ainda é cedo para saber como vai funcionar na prática e quais serão seus impactos no mercado financeiro e na economia brasileira.
Por isso, é importante acompanhar as próximas notícias e novidades a respeito do projeto para entender melhor seu potencial e se preparar para possíveis mudanças.
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